Homem sentado em poltrona no meio de uma loja de ternos com várias sacolas de papelão nas mãos olhando para cima

Narrativa simbólica: Um produto não é nada, daí ele tem uma marca e por isso ele é tudo

Para entender o contexto dessa afirmação, precisamos olhar além das funções práticas de um produto e entrar no território da narrativa simbólica da marca, onde os códigos e as significações fazem um objeto ganhar vida no imaginário coletivo.

Vamos aos tópicos do texto:

Tenha ótimos insights com a leitura!

Banner com fundo preto, com texto sobre oportunidade de mercado e logo da expans.ing

Universo imaginário da marca

Clotilde Perez, semioticista, pesquisadora, afirma em Signos da Marca, que “um produto não é nada” ela destaca que, em sua essência, um produto é apenas um conjunto de materiais, uma composição de elementos que visa atender a uma necessidade prática.

Mas essa funcionalidade é apenas uma pequena parte do que realmente atrai e conecta os consumidores.

Na verdade, em um mercado saturado onde diferentes produtos cumprem as mesmas funções, o que diferencia um item do outro?

O que leva alguém a escolher um café específico, uma peça de roupa de uma marca particular ou um dispositivo tecnológico em detrimento de outro? É sempre a marca — a narrativa simbólica que ela carrega, as associações culturais que evoca e o espaço que ocupa na vida e identidade das pessoas.

Por isso não cansamos de repetir que marcas são, na realidade, ferramentas de expressão da personalidade de quem usa.

O comunicólogo e fundador da Expans.ing, Jeff Lira, sempre afirma que “A marca age como um sistema de signos, um resumo, quase uma sopa de muitos ingredientes.”

Um conjunto de significados e símbolos que transforma um objeto ordinário em algo dotado de valor cultural e emocional, em um objeto extraordinário.

A marca cria uma cápsula, que se traduz em narrativa simbólica ao redor do produto, agregando valor que se conecta com o inconsciente coletivo e evoca desejos, aspirações e até mesmo ideologias.

Um produto, por si só, é limitado ao seu uso prático; já uma marca, através de sua mitologia, cria storytelling, propõe um estilo de vida e se associa a comunidades específicas, dando um novo significado àquele objeto.

Antropologia do consumo

Do ponto de vista antropológico, a marca transforma o produto em um artefato cultural. Se pensarmos na cultura de consumo moderna, é possível ver que marcas atuam como mediadoras das relações sociais e como expressões de identidade individual e coletiva [viu o uso prático da ferramenta?].

Através do consumo dessas marcas, as pessoas comunicam seus valores, suas preferências e até suas visões de mundo. Uma camiseta de determinada marca de moda urbana, por exemplo, pode comunicar pertencimento a um grupo, enquanto um carro de luxo sinaliza um status social específico.

A marca, assim, transcende a funcionalidade e eleva o produto ao status de símbolo cultural, carregando em si uma dimensão social e antropológica que um simples objeto ordinário jamais poderia possuir sozinho.

Significado além do funcional

 Quando Perez afirma que “com a marca, ele é tudo” ela se refere ao fato de que a marca constrói uma ponte emocional entre o produto e o consumidor, dando-lhe um significado que vai além do tangível, apresentando significados associados.

A marca atribui uma camada de profundidade e sentido ao produto, e essa camada é o que permite que ele seja desejado, amado, lembrado e, principalmente, escolhido em um universo repleto de alternativas similares.

A marca cria valor não apenas em termos econômicos, mas também em termos simbólicos e sociais, pois ela permite que o consumidor projete-se e identifique-se através de seus atributos e narrativas.

Como o branding constrói narrativa simbólica?

Branding, então, é sobre construir narrativa simbólica, desenvolver símbolos e significados que vão além do produto físico, convertendo-o em um ícone cultural.

Sem a marca, um produto é apenas um objeto. Com a marca, ele se torna uma representação de algo maior — ele se torna tudo o que representa, tudo o que deseja expressar e tudo aquilo que desperta no imaginário de quem o consome.

Marca, na sociedade do simulacro, é ferramenta de transição social. É ferramenta identitária, é meio de acesso e comunicação.

Marca é ferramenta de expressão da identidade de quem usa!

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